Tudo começa com um quadrado de papel.
Um quadrado de papel pode virar muitas coisas. Um marca páginas, um recado, uma bandeirola.
Na arte do Origami, ele é sempre um início. Um quadrado de papel: infinitas possibilidades, tantas quantas couberem na imaginação.
É quase como a vida, ou como um dia, ou uma hora, ou um trabalho com que nos comprometemos. Pode ser o que recebemos ao nascer- uma bela, perfeita e lisa folha nova. Olhamos para ela, dentro de todas as formas possíveis de trabalhá-la e nos perguntamos: o que vai ser?
Um barco, uma casa, ou asas? Porta tesouros, flor ou declaração de amor? O envelope que guarda a mensagem, ou a própria mensagem, num avião a jato que corta o vento?
É tão fácil cansar-se dos insucessos! Num ímpeto, amassar tudo numa bola e lançar para longe.
Ou então, em repetidas tentativas, dobrar e desdobrar tantas vezes que a folha se rasga nos lugares mais frágeis, expondo velhas feridas. Tudo pode acontecer.
Mas o convite permanece como um quadrado de papel ao alcance de nossas mãos, que nos atrai desafiador, ou que se oferta como o melhor dos presentes, o mais desejado: VIDA!
Um convite que diz: Que quer fazer? Escolha o modelo! Siga os passos indicados ou invente o que jamais foi tentado.
Tome a vida em suas mãos, dobre,vire,marque, abra, sopre...sinta a satisfação de poder transformá-la naquilo que mais quer ver realizado.